sexta-feira, abril 16, 2010

cooperação uma nova força na evolução

Ensaio feito por mim na cadeira de kepler





No dia 16 de Novembro de 2009, na sessão sobre o tema, ficou-se a perceber como, efectivamente, a cooperação (ou falta dela) pode desempenhar um papel tão importante a uma série de níveis. Torna-se importante analisar esta nova força, pois apesar de, no geral, todos terem a beneficiar se cooperarem, há sempre na génese humana uma tendência a procurar o benefício próprio, sem grande interesse sobre se o facto de não se cooperar prejudica alguém. Muitas vezes porém, uma decisão individual de cooperar, ou não, pode não ter só consequências individuais, mas sim uma consequência global sobre um grupo ou um colectivo.

Quando se estuda as relações de cooperação, tende-se a encontrar aquilo que se chama de Equilíbrio de Nash, que é um resultado em que ambos os lados pensam estar a fazer o melhor que podem, dadas as acções do outro lado, sem qualquer interferência exterior, apenas tendo por base o que o outro havia feito. Pois quando entramos em situações em que há terceiros a influenciar o “jogo” da cooperação o estudo deste efeito torna-se menos linear, pois já entramos em território de corrupção e outros temas paralelos.

Quando no nome da sessão se diz, nova força na evolução, tem-se em conta a teoria evolutiva de Darwin, pois se analisarmos uma primeira comunidade onde todos os elementos cooperam e incorporarmos nessa comunidade um elemento que nunca coopera, este elemento que nunca coopera sairá beneficiado na primeira comunidade, pois se analisarmos a matriz que nos foi mostrada durante a sessão:



Sendo C(cooperators, coopera), D(Defactors, não coopera), b(benefício), c(custo)
Atendendo à matriz A ficaria a ganhar ao não cooperar, se B cooperar, pois ganharia um benefício sem qualquer custo, porém pode ocorrer o contrário e A ficar a perder ao cooperar dando um benefício com custo c a B mas sem este dar nada em troca. As duas situações extremas é ambos pagarem um benefício b e terem um custo c ficando ambos a ganhar, ou nenhum cooperar e não ganham nem perdem nada.


Assim um elemento que não coopera junto de uma comunidade que coopera sempre, ganha sempre um benefício b sem qualquer custo c. Porém tendo em conta as ideias de mutação e da selecção natural das espécies, a que o Homem não é alheio, este elemento que não coopera tenderá a sobressair face aos outros elementos, acabando por a médio prazo ninguém cooperar na dita comunidade. Este exemplo é o que acontece quando se passa de uma comunidade equilibrada, onde todos se ajudam por exemplo com preços acessíveis, com parcerias para empregos, sociedades etc, para uma comunidade onde cada um olha para si, criando inflação de preços, situações de injustiça social e económica onde ninguém confia em ninguém muitas vezes fonte de ignição para guerras e motins, ou cisões graves dentro de um grupo de trabalho.

Uma situação sempre interessante de analisar, tal como verificado na já referida sessão, é o chamado dilema do prisioneiro, trata-se de um problema da teoria de jogos (situações estratégicas estudadas pela matemática onde cada jogador tenta aumentar o seu retorno por diferentes jogadas) onde na situação clássica, dois prisioneiros são interrogados pela polícia em salas separadas sobre um crime para o qual a polícia tem provas inconsequentes, sendo os dois prisioneiros (jogadores) confrontados com uma pena mínima se ambos ficarem em silêncio, sair em liberdade apontando o dedo ao seu colega de crime ficando ele com o maior castigo do jogo ou ambos confessarem que o outro foi o autor do crime e receberem ambos uma pena severa. Porém ambos ficariam sempre a ganhar se cooperassem. O que acontece é muitas vezes a decisão depender do grau de confiança no outro jogador face a força que a traição teria se um não cooperasse. Esta situação afecta durante todo o jogo as duas partes pois cada jogador terá de pensar se vale a pena arriscar o benefício máximo ou ficar com a pena mínima saindo ambos a ganhar, sem saber o que o outro fez de antemão. A situação em que ambos cooperam (ficam ambos em silêncio) é uma situação de equilíbrio de Nash pois ambos acreditaram ser essa a melhor estratégia que poderiam adoptar. Testes comprovaram porém que apenas 40% das vezes esta situação ocorre. Ficou também claro que quando os dois lados são totais desconhecidos, torna-se muito mais fácil trair, assim como os benefícios teriam de ser a muito larga escala para que a cooperação tivesse significado, face a cooperação entre amigos, familiares ou dentro de um grupo.

Há ainda outro problema que afecta toda uma estratégia, aquilo que se designa a tragédia dos comuns, pois se considerarmos um rio do qual dependem 5 países, ambos devem cooperar em prol de um bem comum, sob risco de caso contrário verem o seu recurso natural desaparecer. Assim neste caso a todas as situações antes referidas do dilema do prisioneiro, equilíbrio de Nash etc. Os participantes neste jogo teriam ainda de ter em conta que se calhar o que à partida pode ser um bom beneficio sem qualquer custo inerente (beneficiar de uma cooperação sem dar retorno) pode levar mais a frente a que todos fiquem a perder, sendo a agravante neste caso não “apenas” uma pena de prisão, mas um recurso que a nível sócio/económico pode levar a fome/sede/miséria de não apenas um dos lados, mas de todos, daí se designar tragédia dos comuns.

Assim, percebe-se como é importante analisar tudo o que cooperar ou não significa, antes de qualquer jogador desenhar a sua estratégia a curto/médio prazo seja no plano judicial, económico, científico ou social. Isto levou à criação de estratégias como o Tit-for-tat onde a decisão é tomada com memória no que o outro fez, ou seja A coopera, B coopera, se A não cooperar em seguida. B já não coopera, porém se A voltar a cooperar, B regressa à cooperação. Esta estratégia, entre outras, é sempre analisada em cada jogada, pois esta estratégia pode levar a médio prazo a que o lado A preveja o comportamento de B e reverta a situação a seu favor, mas por outro lado manter este tipo de estratégia é difícil e bem aplicada é das melhores a aplicar (pois a pré-ideia de previsibilidade de B face a A pode também jogar em favor de B (se B souber jogar com isso), ao contrário da reacção por puro reflexo do que antes sucedera.

Ficou da sessão a ideia do quão importante é analisar com cuidado todas as estratégias a aplicar num jogo, atendendo sempre à evolução desse jogo face a essas estratégias tomadas, de modo a minimizar os efeitos das escolhas, se a estratégia do outro for melhor. Assim, como deu para perceber como efectivamente a decisão de cooperar ou não cooperar num grupo, tem repercussões no resto da comunidade, tendo um comportamento quase de fractal onde a acção de uma parte reflecte o todo, assim como uma pequena decisão de uma parte pode afectar o todo. Assim vê-se como a relação de cooperação pode ser bem mais complexa do que se podia pensar antes desta sessão.



nº36275 Faculdade de ciências da Universidade de Lisboa

O Opiario de Alvaro de Campos

OPIÁRIO Ao Senhor Mário de Sá-Carneiro
É antes do ópio que a minh'alma é doente.
Sentir a vida convalesce e estiola
E eu vou buscar ao ópio que consola
Um Oriente ao oriente do Oriente.

Esta vida de bordo há-de matar-me.
São dias só de febre na cabeça
E, por mais que procure até que adoeça,
Já não encontro a mola pra adaptar-me.

Em paradoxo e incompetência astral
Eu vivo a vincos de ouro a minha vida,
Onda onde o pundonor é uma descida
E os próprios gozos gânglios do meu mal.

É por um mecanismo de desastres,
Uma engrenagem com volantes falsos,
Que passo entre visões de cadafalsos
Num jardim onde há flores no ar, sem hastes.

Vou cambaleando através do lavor
Duma vida-interior de renda e laca.
Tenho a impressão de ter em casa a faca
Com que foi degolado o Precursor.

Ando expiando um crime numa mata,
Que um avô meu cometeu por requinte.
Tenho os nervos na forca, vinte a vinte,
E caí no ópio como numa vala.

Ao toque adormecido da morfina
Perco-me em transparências latejantes
E numa noite cheia de brilhantes
Ergue-se a lua como a minha Sina.

Eu, que fui sempre um mau estudante, agora
Não faço mais que ver o navio ir
Pelo canal de Suez a conduzir
A minha vida, cânfora na aurora.

Perdi os dias que já aproveitara.
Trabalhei para ter só o cansaço
Que é hoje em mim uma espécie de braço
Que ao meu pescoço me sufoca e ampara.

E fui criança como toda a gente.
Nasci numa província portuguesa
E tenho conhecido gente inglesa
Que diz que eu sei inglês perfeitamente.

Gostava de ter poemas e novelas
Publicados por Plon e no Mercure,
Mas é impossível que esta vida dure.
Se nesta viagem nem houve procelas!

A vida a bordo é uma coisa triste,
Embora a gente se divirta às vezes.
Falo com alemães, suecos e ingleses
E a minha mágoa de viver persiste.

Eu acho que não vale a pena ter
Ido ao Oriente e visto a Índia e a China.
A terra é semelhante e pequenina
E há só uma maneira de viver.

Por isso eu tomo ópio. É um remédio.
Sou um convalescente do Momento.
Moro no rés-do-chão do pensamento
E ver passar a Vida faz-me tédio.

Fumo. Canso. Ah, uma terra aonde, enfim,
Muito a leste não fosse o oeste já!
Pra que fui visitar a Índia que há
Se não há Índia senão a alma em mim?

Sou desgraçado por meu morgadio.
Os ciganos roubaram minha Sorte.
Talvez nem mesmo encontre ao pé da morte
Um lugar que me abrigue do meu frio.

Eu fingi que estudei engenharia.
Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda.
Meu coração é uma avozinha que anda
Pedindo esmola às portas da Alegria.

Não chegues a Port-Said, navio de ferro!
Volta à direita, nem eu sei para onde.
Passo os dias no smoking-room com o conde –
Um escroc francês, conde de fim de enterro.

Volto à Europa descontente, e em sortes
De vir a ser um poeta sonambólico.
Eu sou monárquico mas não católico
E gostava de ser as coisas fortes.

Gostava de ter crenças e dinheiro,
Ser vária gente insípida que vi.
Hoje, afinal, não sou senão, aqui,
Num navio qualquer um passageiro.

Não tenho personalidade alguma.
É mais notado que eu esse criado
De bordo que tem um belo modo alçado
De laird escocês há dias em jejum.

Não posso estar em parte alguma.
A minha Pátria é onde não estou. Sou doente e fraco.
O comissário de bordo é velhaco.
Viu-me co'a sueca... e o resto ele adivinha.

Um dia faço escândalo cá a bordo,
Só para dar que falar de mim aos mais.
Não posso com a vida, e acho fatais
As iras com que às vezes me debordo.

Levo o dia a fumar, a beber coisas,
Drogas americanas que entontecem,
E eu já tão bêbado sem nada! Dessem
Melhor cérebro aos meus nervos como rosas.

Escrevo estas linhas. Parece impossível
Que mesmo ao ter talento eu mal o sinta!
O facto é que esta vida é uma quinta
Onde se aborrece uma alma sensível.

Os ingleses são feitos pra existir.
Não há gente como esta pra estar feita
Com a Tranquilidade. A gente deita
Um vintém e sai um deles a sorrir.

Pertenço a um género de portugueses
Que depois de estar a Índia descoberta
Ficaram sem trabalho. A morte é certa.
Tenho pensado nisto muitas vezes.

Leve o diabo a vida e a gente tê-la!
Nem leio o livro à minha cabeceira.
Enoja-me o Oriente. É uma esteira
Que a gente enrola e deixa de ser bela.

Caio no ópio por força. Lá querer
Que eu leve a limpo uma vida destas
Não se pode exigir. Almas honestas
Com horas pra dormir e pra comer,

Que um raio as porta! E isto afina! é inveja.
Porque estes nervos são a minha morte.
Não haver um navio que me transporte
Para onde eu nada queira que o não veja! Ora!

Eu cansava-me do mesmo modo.
Qu'ria outro ópio mais forte pra ir de ali
Pra sonhos que dessem cabo de mim
E pregassem comigo nalgum lodo.

Febre! Se isto que tenho não é febre,
Não sei como é que se tem febre e sente.
O facto essencial é que estou doente.
Está corrida, amigos, esta lebre.

Veio a noite. Tocou já a primeira
Corneta, pra vestir para o jantar.
Vida social por cima! Isso!
E marchar Até que a gente saia pla coleira!

Porque isto acaba mal e há-de haver
(Olá!) sangue e um revólver lá pró fim
Deste desassossego que há em mim
E não há forma de se resolver.

E quem me olhar, há-de-me achar banal,
A mim e à minha vida... Ora! um rapaz...
O meu próprio monóculo me faz
Pertencer a um tipo universal.

Ah, quanta alma viverá, que ande metida
Assim como eu na Linha, e como eu mística!
Quantos sob a casaca característica
Não terão como eu o horror à vida?

Se ao menos eu por fora fosse tão
Interessante como sou por dentro!
Vou no Maelstrom, cada vez mais pró centro.
Não fazer nada é a minha perdição.

Um inútil. Mas é tão justo sê-lo!
Pudesse a gente desprezar os outros
E, ainda que cos cotovelos rotos,
Ser herói, doido, amaldiçoado ou belo!

Tenho vontade de levar as mãos
À boca e morder nelas fundo e a mal.
Era uma ocupação original
E distraía os outros, os tais sãos.

O absurdo, como uma flor da tal Índia
Que não vim encontrar na Índia, nasce
No meu cérebro farto de cansar-se.
A minha vida mude-a Deus ou finde-a...

Deixe-me estar aqui, nesta cadeira,
Até virem meter-me no caixão.
Nasci pra mandarim de condição,
Mas falta-me o sossego, o chá e a esteira.

Ah, que bom era ir daqui de caída
Prá cova por um alçapão de estouro!
A vida sabe-me a tabaco louro.
Nunca fiz mais do que fumar a vida.

E afinal o que quero é fé, é calma,
E não ter estas sensações confusas.
Deus que acabe com isto! Abra as eclusas –
E basta de comédias na minh'alma!

1914, Março. No Canal de Suez, a bordo. (publicado no Orpheu, nº 1, 1915)

segunda-feira, abril 05, 2010

Tradução Amaseffer - Slaves for Life/Birth of Deliverance

Como não há tradução destas letras que considero fortes e merecidas de o serem, aqui vai:

Amaseffer - Slaves for life(tradução)

Numa terra com dois horizontes
Há um milhão de sóis
Reina o Faraó
A magia negra prospera
Efíges com olhos de mármore

Rei de todos os reis
Não como um anterior
Ele nunca soube dos filhos de José
Escraviza os hebreus
e o reino surgirá

Epocas acabam
Anos se passaram com
Opressão,
trabalho forçado,
Mãos sangrando empolando nossas almas

Procure por um sinal no pálido céu cinzento
Procure por algo que poderemos nunca encontrar
Se Deus existe Por favor, diga-nos porquê
Temos que morrer nas mãos estrangulantes do mal?

Libertação
Deus envia-nos a tua ajuda
Libertação
Lutando por nossa terra prometida

Caminhe em direção ao sol
Da angústia à redenção
Procure por uma mão guia
Para nos trazer a salvação a todos

Oh poderosos deuses do Egipto
Governantes dos ventos e sóis
Olhem, eles superaram-nos
Prespicazes lidamos com eles
Orgulhosamente nos levantamos como um reino
Um que precisa de ser forte
Pois ele começou

"Venha, nós devemos lidar habilmente com eles ou eles se tornarão ainda mais numerosos e, se as quebras de guerra, juntar os nossos inimigos ..." (Êxodo 1:10)

Mestre Anubis
Demonstra teus poderes
Envergonhado estou diante de ti
Esmaga seus espíritos
Subjuga os escravos hebreus
Nenhuma clemência, compaixão

"... Lutar contra nós e deixar o país." (Êxodo 1:10)

Uma visão eu tive
Alguém vai surgir um novo Messias, libertação é o seu nome

Vocês não deverão ver a luz do dia
Vocês não vão fugir, nem escapar
Sem saída possível desta terra encantada
Os deuses do Egipto lançaram seu feitiço

agora também fica aqui:

Amaseffer - Birth of Deliverance


[Texto hebraico ("Cada filho que nascer você deitará para o Nilo" Êxodo 1:22)]

Muitas noites sem dormir
Demasiados dias conturbados
Os profetas são sombrios em pensamento
Os oráculos falaram

Olhos escuros e sombrios
Ficam vermelho infernal na mente
Cada filho que nascer vocês deitarão no Nilo
E eu tenho certeza
Que eles não vão resistir
Algo tem de dar
Eles acabarão
Mostre-lhes nenhum remorso
Faça-os sentir a dor
Derramar o sangue de cada filho
para que isto não seja em vão

Fique em silêncio meu filho
Fique em silêncio meu filho
Teus gritos com um propósito
Visões em teus olhos

E eu não vou desistir
Não, eu não vou desistir
Abraçando você Meu Filho
Fique comigo

[ Texto hebraico ("E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecesse face a face, em todos os sinais e as maravilhas que o Senhor enviou-lhe para fazer na terra do Egito para Faraó, e para todos seus servos, e toda a sua terra, e toda a mão forte, e em todo o terror que Moisés mostrou grande à vista de [todo o Israel "Deuteronômio 34:10-12])

Distante som do mal
aproximando-se a cada passo
Deves-te esconder antes que eles te atinjam
Rápido, esconde-te antes que eles te matem

Eu sei que eles te procuram
Você está seguro comigo
Deus segura a tua mão

Gritos silenciosos
Porque se nos ouvirem
Será o fim de tua vida

Eu vou me sacrificar por ti, meu filho,
Eu vou sacrificar a minha alma

Meu gracioso Deus
Por favor, envie-me um anjo
Com cristalinas asas brancas
Sob as quais estaremos seguros

Nenhum mal nos pode magoar
Santo Salvador
Protector do reino dos céus
Eu chamo seu nome ...

Ouça-me!

Eu vi a luz que brilha bem alto

[ Texto hebraico ("O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti" [Números 6:25)]

[ Texto hebraico ('End tomou para ele uma arca de juncos e colocou nela o menino, e ela colocou isso no pavilhão à beira do rio. "[Êxodo 2:3])

Silêncio meu bebé não chores
Meu amor por ti é eterno
Como o fogo eterno
Iluminas o canto mais escuro da minha alma

Por favor, Deus, Deus por favor segura sua mão
Protege-o dos nossos pecados
Mostra a tua graça
Abençoe a criança

Observo-o de longe
Como ele flutua ao longo do Nilo
Vagueando sem rumo
Lavado com todas as minhas lágrimas
Minha tristeza
Minha dor
Uma lágrima a cair
Desfaz o meu reflexo
E eu não te consigo abandonar

vou colocando as outras letras á medida que for acabando as outras traduções... mais nvoidades em breve

sexta-feira, janeiro 22, 2010